No Evangelho de hoje, Jesus ensina sobre a importância de agir de acordo com a verdade interior, em vez de buscar a aprovação dos outros. "Quando deres esmola, orardes e jejuardes, que os homens não vejam", diz Jesus. "Mas somente teu Pai, que está oculto."

Certa vez, conheci um médico que me inspirou profundamente com sua fé autêntica e prática. Ele era um profissional dedicado, conhecido por sua compaixão e cuidado com seus pacientes. Mas o que o diferenciava era a maneira como integrava sua fé à sua rotina médica. Ele não se via como alguém que conseguia praticar o jejum, mas, frequentemente, quando se via envolvido em atendimentos que não lhe davam tempo para almoçar, ele aproveitava a oportunidade para oferecer isso a Deus. Lembro-me também que, antes de cada cirurgia ou procedimento, ele se recolhia em um momento de silêncio para orar. Ele pedia a Deus por orientação, sabedoria e mãos firmes, buscando a benção para seus pacientes e equipe. Além disso, ele dedicava parte de sua agenda para atender pacientes carentes, oferecendo consultas e procedimentos gratuitos. O que mais me impressionava era a naturalidade com que ele integrava sua fé à sua vida profissional. Ele não buscava reconhecimento por suas ações, mas sim vivia sua fé com convicção e humildade.

No Evangelho de hoje, Jesus ensina a importância de agir de maneira autêntica, não para impressionar os outros, mas sim para se relacionar diretamente com o Pai. De outro modo, Jesus ensina que a verdadeira motivação para a ação deve vir de uma convicção interior e um desejo genuíno de se relacionar com Deus, não da busca por reconhecimento ou elogio público. Para Ele, a esmola, a oração e o jejum não devem ser rituais vazios ou ferramentas para autopromoção. Elas são, antes de tudo, expressões de um amor sincero a Deus e de um desejo de viver de acordo com seus ensinamentos.

O Evangelho de hoje é um lembrete de que a verdadeira prática penitencial se manifesta em ações autênticas e sinceras, sem a busca por aprovação humana. Jesus nos convida a ir além da superficialidade e nos conectar com Ele em um relacionamento genuíno, livre de ostentação e hipocrisia. A verdadeira conexão com Deus floresce na quietude da alma, não no palco da vaidade.

Refletindo sobre isso, responda: Que medidas você pode tomar para garantir que suas práticas de jejum, oração e caridade sejam autênticas e sinceras?

Quarta-Feira de Cinzas, 2024

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